As principais Normas Brasileiras sobre revestimentos cerâmicos são: ABNT NBR 13817 - placas cerâmicas para revestimento - classificação; NBR 13818 - placas cerâmicas para revestimento - Especificação e método de ensaio. De acordo com as Normas citadas, as informações que devem ser contidas nas embalagens das cerâmicas são: (1) lembretes importantes (ex. instale com juntas, etc); (2) nome do produto; (3) código do produto; (4) qualidade; (5) tonalidade; (6) classe de abrasão (ex. PEI 3); (7) calibre; (8) dia/turno de fabricação; (9) responsável; (10) fabricante; (11) telefone/fax, endereço ou E-Mail; (12) mencionar a NBR 13818 ou a ISO 13006; (13) GL (esmaltada) ou UGL (não esmaltada); (14) dimensão de fabricação; (15) quantidade de peças por caixa; (16) massa líquida/bruta; (17) grupo de absorção. Em laboratório determina-se a absorção de água, carga de ruptura e módulo de resistência à flexão quem devem estar de acordo com o grupo de absorção da cerâmica analisada.
Quando vocês forem comprar placas cerâmicas de revestimento, lembrem-se de verificar o PEI da cerâmica. O PEI é a resistência à abrasão ("riscamento") superficial do revestimento cerâmico. No mercado Brasileiro, o PEI varia de 0 (baixo nível de resistência superficial) a 5 (alto nível de resistência superficial). Portanto, NUNCA coloquem uma cerâmica PEI-0 em um ambiente de muito fluxo pois ele riscará com facilidade em pouco tempo, estragando assim o aspecto daquele ambiente.
Essas análises fazem parte da disciplina de Materiais de Construção Experimental dos cursos de engenharia civil e arquitetura. As fotos abaixo foram tiradas no Laboratório de Ensaio de Materiais (LEM) da Universidade de Brasília (UnB). Para maiores detalhem sigam @construcaocivil no Instagram e os demais membros da Liga da Engenharia.
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